quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Save the Cheerleader, save the World


Como será o futuro do chamado Social Networking? Que mundo está se formando com isso? Imagine o seguinte: seu gravador de mídia digital (supondo que você não use mais videocassete, certo?) automaticamente começa a gravar programas e filmes, assim que a maioria de seus amigos comentarem positivamente sobre eles.

Quer ver outra? Você entra em seu carro, escolhe sua rota de navegação no GPS dizendo que quer ir até a casa de uma amiga, então à medida que entrega a direção para o piloto automático, ele já avisa sua amiga que você está indo para lá.

É pouco? Você está comprando um par de tênis de corrida que imagina vai interessar a um de seus amigos. Você vai poder enviar a foto e características do tênis para a página de seu amigo usando o próprio POS do caixa da loja.

A mensagem que as Redes Sociais estão realmente trazendo é a idéia de que há um elemento social patente em todas as coisas com as quais as pessoas interagem. Ouça essa mensagem por tempo suficiente e você irá perceber que logo sua xícara de café irá postar no twitter o que você teve no café da manhã.

O problema não é que as pessoas vão estar em Redes Sociais, o problema é que tudo vai estar em rede, inclusive AS COISAS.

Tudo. do seu carro até seu fogão, tem uma conectividade social intrínseca. Sim, em outras palavras isso quer dizer que a quantidade de cervejas que devem estar estocadas em sua geladeira é uma derivada das características de sua rede social.

Da mesma forma vai acontecer com seu comportamento de consumidor e, consequentemente, com o mercado.

Então.... save the cheerleader.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Surfando em Gôndolas Infinitas


A Cauda Longa foi um conceito introduzido por Chris Anderson. Um novo formato das demandas do consumidor, onde tudo está disponível e ele pode surfar em gôndolas infinitas, escolhendo além dos best-sellers...

O mercado abundante da Cauda Longa é sustentado pelas prateleiras ilimitadas da Internet, que é o primeiro sistema de distribuição da história que serve bem tanto os nichos quanto as massas, tanto aos tópicos em moda quanto aos obscuros.
Sem querer digredir e já digredindo, ele não é a cara do Sylar, se fosse careca (ah, você não sabe quem é Sylar?).
Pois bem, o resultado foi que nasceu uma nova cultura superdiversificada, que desafia as práticas das empresas longevas e poderosas, das empresas líder de mídia até os selos de música.
Só existe uma maneira de você ter um espaço de prateleira ilimitado: esse espaço não custar nada.
Os custos marginais próximos de zero da distribuição (ou seja, o custo adicional de mandar mais um item após os custos fixos de já ter a estrutura de navegação) nos permite não ter que discriminar o que vamos oferecer a quem. Não é requisito ter ou não estrutura para decidir se algum item vai ter abordagem global ou não, por exemplo.
Ninguém regula os cliques que você dá no Facebook. Usar a Wikipedia não te custa nada.
Então, como diria Roger, do Ultraje: "Agora é Free, tá na hora, é tudo Free ! Vamo embora..."


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

200 anos após Darwin, ou o varejo se adapta ou desaparece.




Ok, consumidores instrumentalizados estão reinventando seus propósitos e decisões de compra, mas quais são os principais motores disso:


  • Os clientes estão interconectados.... e querem conectar marcas e parceiros de consumo de maneira inovadora.

  • Consumidores interconectados ficam ansiosos por ajudar. Esse tipo de consumidor está sempre mais interessado em ser reconhecido por prover sugestões construtivas do que por ser porta-voz de críticas.

  • Esses consumidores são inteligentes. Eles sabem o que querem. Clientes instrumentalizados e interconectados incrementam sua inteligência de consumo, se interessando mais por ver melhorias nos seguintes pontos: descontos, disponibilidade, opções de valor agregado, produto de melhor qualidade, preços baixos todo dia, vendas inteligentes e variedade.

  • Eles recompensam as marcas que fazem isso direitinho através do aumento de compras e lealdade.

  • Consumidores inteligentes tomam decisões inteligentes. Eles estão dispostos a colaborar no desenvolvimento de soluções inteligentes.

Então, veja que não são apenas "um tipo de consumidor que dá mais trabalho por ter acesso à informação". São pessoas que querem ser ouvidas e ficarão muito felizes se puderem colaborar. Estão prontos a contribuir no desenvolvimento de novos produtos e serviços e vão recompensar as marcas que escutem o que tem a dizer direcionando a elas uma maior parte de suas compras.



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Consumidores interconectados querem te seguir


Consumidores ouvem outros consumidores - alguns dos quais eles nem conhecem - e seus diálogos influenciam as decisões que tomam.

Trinta e três por cento dos clientes dizem que de alguma maneira ou de forma total "seguem" uma marca em sites de redes sociais. Mas sempre querem uma interação de valor. Por exemplo, os clientes querem seguir marcas que forneçam amostras para serem testadas, preferindo o privilégio de participar de promoções ou pré-vendas, ao tempo em que possam influenciar o desenvolvimento ou melhoria do produto ou oferta de serviços.



Consumidores mais jovens especialmente são mais propensos a seguir uma marca quando participam de mercados em desenvolvimento. De fato, indianos, brasileiros e chineses são 3 vezes mais propensos a seguir uma marca em uma rede social do que americanos, canadenses e britânicos.

Clientes estão instrumentalizados... e você ?

Os Consumidores vão ficando mais espertos à medida que incorporam novas
tecnologias em seu cotidiano e a informação vai ficando mais disponível.

Colocando de outra forma, eles estão ficando mais instrumentalizados,
interconectados e inteligentes, porque sabem:
· Que lojas tem os melhores produtos e preços
· Como interagir tanto com vendedores quanto com outros consumidores
· O que mais lhes interessa ao decidir onde comprar
· Que lojas precisam se aperfeiçoar
· Onde querem gastar seu dinheiro.

Dessa forma, o poder de compra muda. Hoje vivemos a época do mercado do
comprador.

Clientes estão instrumentalizados.... a tecnologia os tem deixado mais
espertos do que nunca.

Graças à internet, dispositivos móveis, TV digital e totens, muitos
clientes agora tem acesso imediato a uma gama de informações sobre as lojas
e seus produtos. E eles estão usando essas informações para decidir o que e
onde comprar.

As gerações X e Y são particularmente receptivas ao uso de novas
tecnologias para ampliar sua experiência de consumo e consumidores de
mercados emergentes são ainda mais entusiastas que os de mercados mais
amadurecidos. Mais de 50% de brasileiros, chineses e indianos pesquisados
estão dispostos a usar duas ou mais tecnologias para pesquisar compras.
Isso não vem como nenhum tipo de surpresa, afinal de contas há nove vezes
mais celulares que automóveis no mundo emergente.

Os clientes usam diferentes tecnologias para diferentes propósitos de
compra. As pesquisas mostram, por exemplo, que eles preferem:
· Web sites prioritariamente para comparar preços, imprimir
comprovantes e acessar suas contas e cadastros pessoais.
· Totens para analisar características, finalizar compras e tirar
dúvidas sobre produtos.
· Celulares para localizar lojas próximas, comparar preços e verificar
se os itens de interesse estão disponíveis antes de ir à loja.